02/02/2021

Suspeita de COVID-19: Precisa desmamar?

Amamentar nem sempre é uma tarefa fácil e livre de preocupações.

Diante do atual cenário de pandemia da COVID-19, soma-se ainda o medo da contaminação e infecção.

A boa notícia é que, diante das evidências atuais, o leite materno não parece ser uma fonte de infecção! Então, vamos entender melhor as recomendações em cada situação?

As pessoas que não têm suspeita de infecção e não tiveram contato com casos suspeitos não necessitam de cuidados adicionais ao amamentar.

Caso a mãe que amamenta tenha suspeita ou confirmação da doença e a criança não:

A pessoa que amamenta com suspeita ou confirmação de COVID-19 deve seguir as recomendações de isolamento domiciliar. Por se tratar de contato próximo, a criança também deve ficar em quarentena pelo mesmo período recomendado para a mãe, além de 14 dias após.

A mãe deve lavar as mãos com água e sabão ou passar álcool em gel sempre antes de pegar o filho ou extrair o leite.

Deve também usar máscaras quando estiver perto da criança (menos de 180 cm) ou para extrair o leite.

Caso a criança tenha suspeita ou confirmação da doença e a mãe não:

A criança com suspeita ou confirmação de COVID-19 deve seguir as recomendações de isolamento domiciliar. Por se tratar de contato próximo, a mãe também deve ficar em quarentena pelo mesmo período recomendado para a criança, além de 14 dias após. A criança menor de 2 anos não deve usar máscaras pelo risco de sufocamento.

A mãe deve usar máscara durante o contato com a criança e higienizar frequentemente a mão.

Caso os dois (pessoa que amamenta e a criança) tenham suspeita ou confirmação de COVID-19, ambos devem seguir as recomendações de isolamento domiciliar. Não há necessidade de recomendações adicionais.

Caso a mãe ou a criança tenha contato próximo com um caso suspeito ou confirmado, e não tenha sintomas ou teste positivo, deve ficar de quarentena por 14 dias após o último contato. A pessoa que não teve o contato não necessita de isolamento e ambos devem ser monitorados quanto ao aparecimento de sinais e sintomas.

É improvável que o leite humano pasteurizado seja uma fonte de infecção, já que o processo inativa o vírus. Precisamos apoiar a doação de leite mesmo durante a pandemia. Muitos bebês, principalmente prematuros, vão se beneficiar desse alimento perfeito!

A falta de apoio nesse momento tão importante da lactação é uma barreira que precisa cair para que haja sucesso na amamentação.

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